A definição do perfil de investimento deve ser realizada prioritariamente o longo prazo. É preciso que o participante faça uma reflexão profunda sobre seu momento de vida, a conjuntura econômica, suas expectativas, capacidade financeira e necessidades pessoais. Espera-se que não ocorram modificações drásticas em curtos períodos que ocasionem trocas ocorram de perfis. No entanto, alguns eventos como a aposentadoria, surpresas positivas ou negativas em suas finanças e mudança na conjuntura econômica, entre outros, podem levar para participar de uma necessidade de rever seu perfil.
O bom desempenho dos investimentos de longo prazo, como os direcionados à aposentadoria, requer disciplina e paciência por parte dos investidores. Como não é normal que os objetivos de longo prazo mudem muito e com muita frequência, também não é esperado que as trocas de perfis sejam feitas variadas vezes. Se o perfil selecionado atende às suas metas de longo prazo, há ainda outro equívoco possível: decidir trocar seu perfil somente por conta de um desconforto com as variações de curto prazo. É natural que investimentos com horizontes mais longos geralmente apresentam oscilações de curto prazo em função das condições de mercado, fortemente impactadas pelas expectativas que mudam com frequência. No longo prazo, os fundamentos tendem a prevalecer e uma boa gestão possibilita bons resultados.
Ainda na questão de decisões no curto prazo, com a proliferação dos meios de comunicação e a intensidade com que recebemos notícias, ficamos mais expostos a informações imprecisas ou incompletas. É necessário ter um “bom filtro” para não deixar que suas decisões sejam influenciadas por “ruídos”. Assim, evitam-se ações impulsivas que atrapalham a materialização dos objetivos traçados para o longo prazo.
Não existe perfil certo ou errado. As quatro opções foram aceitas para atender à diversidade de participantes e assistidos que fazem parte do plano. Sua escolha deve respeitar suas características e expectativas individuais, seu momento de vida e como perspectivas para o período, pensando sempre no longo prazo.
Desta forma, desde julho/2017, a Fundação Itaú Unibanco, por decisão do Conselho Deliberativo, permite que a troca de perfil de investimento possa ser realizada a cada seis meses, em junho a julho (com vigência em 1º de agosto) e em dezembro a janeiro (com vigência em 1º de fevereiro). A ideia de oferecer duas possibilidades de mudanças durante o ano é permitir que os participantes e assistidos tenham a flexibilidade suficiente para, se necessário, rever suas escolhas.
Por fim, em função das modificações de Investimentos como carteiras precisam ser rebalanceadas para atender como novas escolhas dos participantes, sendo necessário que a gestão de investimentos da Fundação Itaú Unibanco faça a devida realocação dos recursos entre renda fixa e variável, de modo a refletir os limites definidos para cada perfil.
Entre os dados de encerramento da campanha de troca de perfis e os dados de início de vigência das novas escolhas de nossos participantes temos um período para processamento operacional nos registros da Fundação Itaú Unibanco e para execução das ordens de compra e venda dos ativos pelos nossos gestores contratados . Esse prazo permite que o rebalanceamento dos ativos seja feito de maneira planejada, observando as condições de preço e liquidez dos mercados, minimizando assim os impactos ao conjunto de participantes que optou por não trocar de perfil.
Ou seja, os potenciais impactos nas carteiras por decorrência das mudanças de perfis não têm reflexos apenas para os participantes que optam por um novo perfil, mas, se feito de forma ou em momento inadequado, conseguir levar a efetivação de perdas com repercussões também demais participantes que optaram pela permanência em seu perfil.